O homem que calculava
Malba Tahan (Record, 2001)
Lendo hoje o G1, vi uma lista feita por Paulo Coelho com seis indicações de livros para 2009: tirando um Castaneda e a capa horrorosa do Khalil Gibran, era bem interessante - As mil e uma noites, 1984, Trópico de Câncer e esse O homem que calculava, que li emprestado de uns primos na pré-adolescência (e que, pensando agora, acho que nunca devolvi). Mais ou menos por aquela época eu havia lido uma história de príncipes, princesas e djins (e que adoraria encontrar de novo se ao menos eu me lembrasse o nome dela), então estava propensa a livros sobre as Arábias.
A primeira surpresa foi encontrar não aventuras geniais, e sim as inteligentes soluções de um matemático para problemas aparentemente insolúveis - eu me lembro direitinho de um caso que envolvia a divisão de 17 camelos entre 3 irmãos. A segunda surpresa apareceu anos depois, quando eu descobri que Malba Tahan não era nenhum árabe contador de episódios milenares, e sim um brasileiro, o professor de matemática Júlio César de Melo e Sousa. Fui agora conferir seu nome no Google e achei um comentário de Monteiro Lobato que define a obra direitinho: "... ficará a salvo das vassouradas do Tempo como a melhor expressão do binômio ‘ciência-imaginação." Falou e disse.
domingo, 4 de janeiro de 2009
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Um comentário:
Adoro matemática, mas as longuíssimas descrições nesse livro me incomodaram.
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