Drácula
Bram Stoker (L&PM, 1998)
Minha amiga Ana Claudia é uma leitora voraz: não só lê muito, e sobre assuntos os mais variados, como lê rápido - e absorve tudo, morro de inveja. Ontem ela chegou pra almoçar comigo com um sorriso meio amarelo: disse que, desde sexta-feira, tinha lido os três primeiros volumes da série Crepúsculo, e adorou (ficou frustradíssima porque tinha fila de espera para comprar o quarto volume, ainda em inglês, na Livraria Cultura). Comigo, pelo menos, ela não precisava do sorriso amarelo. Da mesma forma que eu não me envergonho de ter pulado alguns clássicos, também curto ler a modinha da vez se ela for divertida, a exemplo de Harry Potter e O diário de Bridget Jones. (A Ana, aliás, foi protagonista de uma das melhores, mais constrangedoras e engraçadas histórias que eu já vi envolvendo Bridget Jones. Qualquer hora eu conto.)
Pois ouvindo minha amiga falar de Crepúsculo, de como o livro conta um caso de amor bonitinho e de como ela curte histórias de vampiros, eu me lembrei que foi ela, há anos, que me emprestou Drácula pra eu ler no original. Gostei desde o começo, fui sentindo medo, fiquei triste com a morte de Lucy; a história é bem contada e empolgante. Mas senti um balde de água fria no final (a Ana não concorda): tanto trabalho pra trupe de Van Helsing seguir o Drácula, tanto sofrimento para Mina, e tudo se resolve como num passe de mágica, em duas páginas pronto acabou. Hmmm.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
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2 comentários:
Divulga mais esse blog, Dona Isabeeeeel.
Beijocas,
Mari
Eu não, vc sabe que eu sou tímida! :-)
Beijos
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