O diário de Bridget Jones
Helen Fielding (Record, 1998)
Foi o primeiro e, até agora, o único exemplar realmente interessante da chamada chick lit, uma literatura dita feminina feita para mulheres descerebradas que acham que a vida é feita de compras e de um príncipe encantado. Não que Bridget Jones, a protagonista deste livro, seja muuuuito diferente - a busca pelo príncipe encantado e os desastres decorrentes disso dão o tom de toda a história -, mas os absurdos são tantos e tão caricaturais que todo mundo se pega rindo das desventuras da protagonista. Até o filme, apesar da tonta da Renée Zellwegger, mas com os bonitões Hugh Grant e Colin Firth, é divertido.
Bridget Jones faz parte de uma legião de mulheres que passa dos 30 anos sozinha, num emprego chato e acima do peso; fuma demais, come demais, inventa dietas e passa o tempo todo correndo atrás do homem errado - coisas que a gente já viu zilhões de vezes, em varições que vão de Sex and the city aos filmes da Meg Ryan. Talvez a diferença esteja no fato de que Helen Fielding é inglesa; o humor britânico tem um refinamento muito peculiar. E embora as situações em que Bridget Jones se vê envolvida sejam muito improváveis e dignas de pastelão, acaba sendo difícil, para as mulheres, não se identificar nem que seja um pouquinho com ela.
domingo, 25 de novembro de 2007
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