domingo, 6 de julho de 2008

Alta fidelidade

Alta fidelidade
Nick Hornby (Rocco, 1998)

Assim como O diário de Bridget Jones é um livro de menina - menino não entende e não acha graça -, Alta fidelidade é um livro de menino. Aliás, Nick Hornby é um autor de menino, e por isso eu costumo gostar mais dos filmes baseados em suas histórias do que da escrita em si. Foi assim, pelo menos, com Alta fidelidade e Um grande garoto. (Mas admito uma certa vontade de ler Uma longa queda, lançado aqui em 2006, que reúne quatro suicidas no terraço de um prédio londrino na noite de ano novo.)

Então o melhor de Alta fidelidade são as listas, mas elas funcionam bem melhor na voz de John Cusack, o ator que dá voz a Rob Fleming, o narrador. Os cinco maiores foras que eu levei. As cinco melhores músicas para ouvir depois de levar um fora. As cinco melhores bandas dos anos 60. Sei lá - com exceção da primeira, estou inventando as listas, porque não me lembro de todas elas. Como Rob Fleming é dono de uma loja de LPs antigos e tem um excelente gosto musical, a trilha sonora do filme também é ótima. Veja o filme, ouça o disco; no meu caso, ambos agradaram mais do que o livro.

Um comentário:

Dri disse...

Hmmm... sou obrigada a discordar de você: sou mulher, amo esse livro e conheço pelo menos outras três que também sejam loucas por ele.
De repente, pode até ser por causa da convivência com a música ou o envolvimento com pessoas que sejam "meio Rob Fleming", mas eu ADORO Alta Fidelidade. Do início ao fim!!!

Abraço!