As crônicas de Nárnia - O leão, a feiticeira e o guarda-roupa
C.S. Lewis (Martins Fontes, 2006)
Quando soube que eu gostava de literatura infantil, um ex-chefe recomendou: "Você precisa ler O leão, a feiticeira e o guarda-roupa". Eu devia saber: foi o pior chefe que eu já tive, e nenhuma indicação vinda dele poderia ser boa. Detestei o livro. Por mais badaladas que sejam as crônicas de Nárnia, não consigo ver a menor graça. É tudo tão empolado e tão frio, não sinto a menor empatia pelos personagens e pela trama.
Não ajuda em nada sacar que, com a história dos quatro garotos que se perdem no reino gelado de Nárnia, lutam contra uma feiticeira e esperam pela volta de um leão salvador do mundo, C.S. Lewis não cria nada além de uma óbvia metáfora do cristianismo. Seu caminho seguiu o de dois colegas eruditos de Oxford, J.R.R. Tolkien e T.S. Eliot, dedicados à fé cristã. Para mim, no fim de tudo isso, segue apenas uma pergunta sem resposta: por que raios os três amigos resolveram assinar suas obras com os primeiros nomes abreviados?
sexta-feira, 4 de julho de 2008
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