Os Maias
Eça de Queiroz (Ateliê Editorial, 2001)
Ao lado de O Morro dos Ventos Uivantes, esse é um livro que me dá imenso prazer a cada leitura. A prosa envolvente de Eça, seu humor peculiar e inteligente, a triste história de amor de Carlos Eduardo e Maria Eduarda e personagens impagáveis como Dâmaso e João da Ega, o meu preferido, sempre dão oportunidade para novas descobertas. Foi só na terceira leitura que fiquei apaixonada por Carlos da Maia. Em outra delas, fui tocada pela fragilidade caprichosa de Maria Eduarda. Em comum, sempre, só mesmo a torcida para que Carlos e Eduarda, por um passe de mágica literário, pudessem dessa vez conseguir ficar juntos.
Minha paixão pelo livro é tão grande que eu nem quis assistir à minissérie exibida pela Globo em 2001. Parecia um crime contaminar a imaginação com a estampa de atores conhecidos. Meu Carlos da Maia não é tão bonito quanto o Fábio Assunção, mas ainda assim envolvente. Minha Maria Eduarda é loiríssima e delicada, dona de um corpo quase diáfano. Dâmaso é um janota gordinho. Raquel, o Ega, o velho Afonso, a condessa Gouvarinho, todos moram na minha cabeça, e não na tela da TV.
Ah, e Sintra: até hoje tenho vontade de conhecer Sintra, em Portugal, apenas por causa do livro.
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
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