O clube Dante
Matthew Pearl (Francis, 2005)
A capa do livro é horrível e a primeira edição está cheia, repleta de erros, tanto de digitação quanto de informações (o nome de uma casa ora aparece de um jeito, ora de outro, e a certa altura do texto uma "palavra" tão sem sentido como skdgjietuhdhgue aparece no meio de uma frase). Mas a história criada pelo iniciante Matthew Pearl é muito bacana. Gira em torno de quatro personagens reais, nos Estados Unidos de 1865: os poetas Henry Wadsworth Longfellow e James Russel Lowell, o médico Oliver Wendell Holmes e o editor J.T. Fields. Juntos, os quatro estão trabalhando na primeira tradução americana de A Divina Comédia, de Dante Alighieri, quando uma série de assassinatos começa a acontecer em Boston e Cambridge, onde fica a universidade Harvard. Surpresa: os crimes são cometidos a partir das punições descritas por Dante em seu Inferno.
Os quatro, então, passam a tentar solucionar os crimes, e a certa altura viram eles próprios os alvos do assassino. Tirando a existência real dos personagens e a tradução que Longfellow efetivamente fez do poema italiano, tudo mais é ficção, e das boas. Meu personagem favorito é o simpático dr. Holmes - foi ele que inspirou Conan Doyle a batizar Sherlock Holmes. Além disso, descobri pelo livro que o médico inventou a palavra anestesia - e eu adoro gente que inventa palavras!
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