quinta-feira, 5 de junho de 2008

Sex and the city

Sex and the city
Candace Bushnell (Record, 2003)

Eu nunca fui fã do seriado - pra mim, Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker) é uma das mulheres mais chatas da história da TV. Nem sendo a mais insegura das criaturas dá pra agüentar tanta carência emocional. Mas minhas amigas, TODAS, adoravam a série, e eu até achei divertido um ou outro episódio, então encontrei o livro em liquidação, em inglês, e resolvi dar mais uma chance pra história das quatro amigas que, solteiras, em Manhattan, passam os dias entre homens, sapatos de grife, Cosmopolitans e restaurantes badalados.

Conclusão: o livro consegue ser ainda mais chato do que a série (pelo menos na TV a gente pode babar pelos homens e pelos sapatos de grife). Consta que a autora incluiu várias experiências pessoais nos textos; o principal personagem masculino seria seu ex-affair, um editor da revista Vogue. Não circulo por meios glamurosos para saber se o que ela conta é possível mesmo existir. Pelo menos ao meu redor - e olha que, tirando a quantidade astronômica de homens que passam pelo mulherio literário, eu também sou solteira, carente, bem-sucedida na profissão e tenho loucura por sapatos, assim como boa parte das minhas amigas - ninguém tem tanta roupa de grife, tantos amantes casuais, tantos convites para festas. Totalmente dispensável. Ainda prefiro ver um ou outro episódio na TV, de vez em quando; consigo me identificar com situações isoladas, não com esse monte de mulher estranha do livro de Bushnell.

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