domingo, 25 de novembro de 2007

O conde de Monte Cristo

O conde de Monte Cristo
Alexandre Dumas (Barnes & Noble, 2001)

Coloquei aqui a capa de uma edição da Barnes & Noble porque, na época em que resolvi ler esse clássico, foi essa a única versão completa que encontrei - em português, só havia edições condensadas da história. (Uma certa editora Juruá, especializada em obras jurídicas, lançou o livro em três volumes, em 2003; é dessa coleção o link acima, mas não conheço e não posso dizer se a tradução tem valor.) A epopéia de Edmond Dantés, o jovem marinheiro que virou inocente útil numa trama maligna e que, por isso, viu-se afastado de seu amor e jogado numa prisão, já foi transposta algumas vezes para a tela de cinema. Mas nada supera as emoções de ler a aventura tal como Dumas a imaginou: no papel.

A trama é bem conhecida: Dantés vai parar na prisão, conhece um velho enigmático, consegue fugir e torna-se dono de uma grande fortuna. A partir daí, seu objetivo na vida passa a ser a vingança dos que o traíram - inclusive de Mercedes, seu grande amor. A graça do livro está justamente em acompanhar seu processo vingativo, levado ao fim e ao cabo. Mas, no fim, não dá pra evitar a sensação de que o pobre Dantés não se tornou um homem mais feliz ao realizar seu intento.

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