Tony Bellotto (Companhia das Letras,
Eu gosto do jeito como Tony Bellotto escreve. É elegante. E assim como sua série de Bellinis, que eu adoro, foi com elegância que ele escreveu este Os Insones. Li com o prazer que causa a narrativa bem escrita, mas com a frustração de encontrar uma história que, se não chega a ser forçada, também não causa nenhuma empatia, porque é muito inverossímil - basta abrir o jornal no caderno de Cidades para saber que a vida num morro carioca dominado pelo tráfico de drogas não é compatível com tanto romantismo e alguma benevolência.
Samora Machel da Silva, o sujeito que justifica o título do livro não por passar as noites acordado, mas por uma citação que faz do Subcomandante Marcos, é o jovem negro, rico e idealista que larga tudo e se muda para um morro no Rio de Janeiro com a intenção de chegar às Farc colombianas. Sofia Pellegrini é a jovem branca, rica e idealista que foge de casa para viver com Samora. Pena que a história dos dois - ou a de Renato e Lílian, os pais de Sofia, desnorteados com o desaparecimento da filha - não convença. E que Tony Bellotto, apesar da escrita elegante, tenha se deixado levar, em vários trechos, pela pieguice e pelo lugar comum.
Um comentário:
EU TENHO 50 ANOS E SO´AGORA CONSEGUI SABER DESSA GRANDE ESCRITORA QUE E A LUCILIA ,QUERO QUE ELA SAIBA QUE LENDO SEUS LIVROS E QUE EU ERA FELIZ ,POIS TIVE UMA INFANCIA ,MUITO POBRE E TRISTE E SÓ LENDO SEUS LIVROS QUE EU ERA FELIZ ,MAS EM DESTAQUE O LIVRO UMA RUA COMO AQUELA BJKS MIL A ESSA MÃE DA LITERATURA
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