Jostein Gaarder e Klaus Hagerup (Cia. das Letras, 2003)
Eu não resisto a um livro sobre livros - nem quando é escrito por Jostein Gaarder, que aqui repete a fórmula epistolar de sua única outra obra que li: o best-seller O mundo de Sofia. Ao contrário dos bons livros sobre livros, porém, esse é, na verdade, um romance para adolescentes que se propõe a introduzir seu público no maravilhoso mundo literário. Eu, se tivesse que escrever algo sobre livros para jovens, gostaria de fazer algo melhor, menos chato e muito menos assustador (porque, convenhamos, fazer um personagem procurar no dicionário o que quer dizer "incunábulo" mais afasta do que aproxima qualquer criatura do tema).
Eu não me lembrava que ... Bibbi Boken era tão chato até tirá-lo da estante pra escrever este post. Mas em meio a tanta bobeira, ele se prestou para uma coisa: me ensinar o que é a classificação decimal de Dewey, usada para indexar os volumes de uma biblioteca segundo uma vasta tabela de temas. É claro que nunca decorei e nem pretendo decorar a classificação de Dewey, mas só de conhecer a lógica por trás daqueles numerozinhos etiquetados na lombada dos livros já fiquei mais feliz. Mesmo através do Jostein Gaarder.
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