The science of sexy
Bradley Bayou (Gotham, 2007)
Embalada por minha recente mania de ler livros sobre estilo, encomendei dois volumes pela Amazon que seriam entregues nos Estados Unidos e trazidos para mim por uma querida e abnegada portadora. Um deles, The science of sexy, veio mesmo porque custava só US$ 5,99 e tinha o aval de quatro estrelinhas dos usuários da Amazon. E qual não foi minha surpresa quando abri o referido e encontrei, em diversas páginas, papeizinhos soltos e post-its grudados com anotações. Já aconteceu de eu encontrar "presentinhos" em livros comprados em sebos - eis um bom exemplo. Mas em livro novo, nunca vi.
The science of sexy se presta mesmo a anotações. Seu ponto alto é o método "científico" criado pelo autor para, a partir de dados como altura, peso, medidas dos ombros, do peito, da cintura e dos quadris, encaixar cada mulher em um de 36 tipos físicos possíveis. Baixinha, magrinha e em forma de ampulheta; baixinha, gordinha e em forma de triângulo invertido; altona, gordona e em forma de retângulo - as combinações vão longe. Eu sei, entre outras coisas, que meu livro já passou pelas mãos de alguém que tinha 42 polegadas de ombros e 38 nos quadris. E que ficava entre o triângulo e a ampulheta.
Por diversão - porque o livro não está estragado nem mal conservado -, mandei um email para a Amazon dizendo que, da próxima vez, eles poderiam avisar caso eu esteja comprando algo já usado. Recebi uma dessas respostas automáticas que dizia "sentimos muito, que pena etc, você pode a) clicar aqui para efetuar a troca do produto; b) clicar aqui para que mandemos uma compensação financeira de US$ 2, entre 10% e 20% do valor original". Considerando que eu paguei US$ 5,99 e eles erraram no cálculo da porcentagem, não seria má idéia. Mas eu prefiro manter meu livro cheio de post-its alheios.
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