Manual dos Jogos Olímpicos
Editora Nova Cultural, 1988
Eu já devo ter dito em algum post que um dos meus divertimentos é tentar comprar novamente os livros que fizeram parte da minha infância - quando eu tinha uns 17 ou 18 anos, doei minha biblioteca infantil para o colégio onde eu havia estudado. Minha prioridade sempre foi recuperar a série da Inspetora. Depois, os manuais Disney que tanto me divertiram, e que eu e meu irmão herdamos de um primo na década de 70: do Tio Patinhas, sobre dinheiro, do Peninha, sobre jornalismo ("Dr. Livingstone, eu presumo?"), do Professor Pardal, sobre invenções, da Maga e Min, sobre bruxarias e afins... Até hoje, não entro em sebo sem procurar por eles - adoraria encontrar o da Vovó Donalda, sobre cozinha, e de onde tirei a receita da torta de maçã que faço até hoje.
Esse Manual dos Jogos Olímpicos, que não sei por que tem o atrapalhado Pateta como protagonista, me apresentou ao Barão de Coubertin, aos jogos da Grécia Antiga, aos feitos esportivos do Brasil na história das Olimpíadas. Foi adquirido há uns dois anos num sebo, em edição da Nova Cultural - os livros originais saíram pela Editora Abril. E o mais legal foi descobrir, entre suas páginas, uma pequena folha com anotações musicais do, sei lá, antigo dono: na época em que ainda havia cassetes, ele (parece letra de menino) fez uma relação do que gravou, ou pretendia gravar, no lado A e no lado B de uma fita. Great balls of fire, Johnny B. Goode, Mona Lisa, You drive me crazy... Eu AMO esses registros misteriosos esquecidos dentro de um livro. Meu maior troféu, até hoje, é o minúsculo leque de plástico pintadinho que veio junto com o Rayuela que eu ganhei de presente. Rende uma história.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
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