Julio César Pérez Hernández e Gianni Basso (Taschen, 2006)
Ele parafraseou Hemingway e Bogart ao mesmo tempo na dedicatória que escreveu pra mim: "Nuestros daiquiris en la Floridita, nuestros mojitos en la Bodeguita... We will always have Habana." Bem, we won't have Havana anymore, mas eu espero ter sempre esse livro por perto para, ao lado das minhas fotos, me lembrar de tudo o que vi de bacana (e nem tanto) em Cuba. Ou ver o país de outros ângulos, já que não sou boa fotógrafa e que em muitos lugares onde estive era proibido fotografar.
Mas está lá o Palácio Brunet, em Trinidad, onde funciona o Museo Romántico - um dos poucos museus em que pagamos para poder tirar fotos; a bateria da minha máquina acabou depois do segundo clique e a dele simplesmente pifou. E o Hotel Nacional, em Havana, onde tomamos o primeiro de uma série quase vergonhosa de mojitos em Cuba. A sorveteria Coppelia, parecida com um disco voador, onde só conseguimos tomar um helado de morango quando entendemos que havia uma fila para turistas e outra para cubanos. O lugar mais quente do mundo: a Real Fábrica de Tabacos Partagás. Os dois melhores jantares da viagem: no Paladar La Guarida, num cortiço de Centro Habana. Sinto por não aparecer no livro o Edifício Bacardi, tão belo e inacessível.
Uma curiosidade: essa minha edição é trilíngüe, em espanhol, italiano e português. Mas o olho que segue o nome de cada lugar retratado aparece... em inglês. Hotel Habana Riviera - The empire of the Mafia in Cuba. Weird.
Um comentário:
A cubana Yoani Sánchez foi eleita a blogueira do ano pelo blog "Generación Y" - escolha do BOBS (Best of Blogs). Ver no endereço: http://www.desdecuba.com/generaciony/
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