Isabella Rossellini (Random House, 1997)
Isabella Rossellini está entre os meus principais modelos de beleza; eu sempre pensei "quero chegar aos 40 (ou aos 45, ou aos 50) linda como ela". E adorei quando duas amigas-irmãs queridíssimas e xarás me deram de presente essa espécie de autobiografia, com dedicatórias bem sugestivas: "que seu sonho se realize", "ela é bem o seu padrão para se ter como ideal".
Estou longe, a anos-luz de distância de ter a beleza de Isabella Rossellini, mas gosto de pensar que é possível chegar aos 40 (e aos 45, aos 50) bem de rosto, corpo e espírito. E bem de corpo não significa ser magra; IR quase nunca foi. Mais importante: deve ser bem bacana chegar aos 45, a idade que ela tinha ao escrever o livro, com tanta história pra contar sobre experiências pessoais e lembranças dos outros - esse é o tal "bem de espírito" (alma, astral, humor, whatever). Tá certo que Isabella gasta metade das páginas pra dizer como é linda e como as pessoas costumam confundi-la com a mãe, que também era linda. Mas na outra metade ela fala de seus casamentos com Martin Scorsese e David Lynch, relata conversas imaginárias com o pai morto, conta dos filhos, da fase de modelo, de como virou atriz. Tudo cheio de fotos (eu sempre acho que poderia haver mais), incluindo a minha preferida: um quadro feito por David Lynch para ela, cheio de... abelhas mortas. Sensacional.
Um comentário:
Nossa, fiquei curiosa, adoro biografias e autobiografias....
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