Fábulas italianas
Italo Calvino (Companhia das Letras, 2006)
Eu já tive a minha época calvinomaníaca, tanto teórica quanto ficcional, e ainda gosto de voltar a livros como o irônico e poético O barão nas árvores - qualquer sujeito que tenha batizado um personagem como Cosme Chuvasco de Rondó merece toda a minha atenção. Também já passei por uma fase fábulas, iniciada na infância com a Tia Nastácia, o Esopo e o La Fontaine no Monteiro Lobato.
Foi surpreendente e gratificante, portanto, encontrar versões de várias fábulas da minha infância nesse livro organizado por Calvino. Prova de que, para uma história adquirir caráter universal, não precisa muito. E viva a tradição oral, responsável pela presença em comum, entre Tia Nastácia e as fábulas italianas de Calvino, de príncipes, princesas, mendigos, espertalhões, monstros traiçoeiros, fadas disfarçadas...
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
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