quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Se um viajante numa noite de inverno

Se um viajante numa noite de inverno
Italo Calvino (Companhia das Letras, 1999)

Eu nunca li André Breton, Paul Éluard ou Prévert, e não tenho idéia de como seja um texto surrealista "original". Pra mim, o gênero tem este nome: Se um viajante numa noite de inverno. Foi meu primeiro e torturante Calvino, que vai envolvendo Você, Leitor, numa trama absurda e interminável - sim, trata-se de um livro interminado. Ou melhor: de vários, já que nenhuma história continua onde parou no capítulo anterior. Parece complicado? É fascinante.

Você, Leitor, compra o livro Se um viajante numa noite de inverno, de Italo Calvino, e lê animado o primeiro capítulo. Quando vira a página para continuar a história, porém, encontra um problema de impressão que impede o prosseguimento da leitura. Então Você, Leitor, volta à livraria e troca o exemplar, mas aí percebe que levou para casa uma outra história, também interessante. Só que, no segundo capítulo, a encadernação está truncada. E volta à livraria... e volta à história... e aí aparece a Leitora... e assim vai.

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