W.B. Yeats (Free Press, 1996)
Sérgio Rodrigues, de quem sou fã de carteirinha, me fez passar a maior vergonha: apostou que, entre os leitores de seu ótimo blog, eu poderia ter lido algo de J-M. G. Le Clézio, o recente vencedor do Nobel de literatura. Não li. Aliás, nem conhecia o escritor. E, pelo que tenho visto sobre seus livros editados em português, o único que talvez entre na minha sempre crescente lista de próximas leituras é O africano, editado pela Cosac Naify.
Yeats, evidentemente, não tem nada a ver com isso. Mas pensando no que será que eu já li dos ganhadores do Nobel, me lembrei da visita a um sebo, há uns três anos, onde nós dois encontramos uma coleção enorme, de capa dura vermelha, com livros de todos os ganhadores do Nobel até, sei lá, talvez a década de 70. Íamos passando os olhos pelas lombadas com cara de espanto: "esse eu não li", "desse eu nunca ouvi falar", "esse não foi aquele que escreveu tal coisa?". Dois ignorantes absurdos. E, se eu não li Le Clézio, nem Roger Martin du Gard, Salvatore Quasimodo, Yasunari Kawabata, Günter Grass, que vencedor do Nobel poderia ocupar um post neste blog? Yeats, decidi. O autor do meu poema preferido, Ephemera. E como nada tenho a dizer além disso, porque não me considero uma grande leitora de poesia, o post acabou.
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