John Donne (Penguin, 1986)
O livro sobre o qual vou falar não é esse aí ao lado, que escolhi como ilustração e link na falta da edição (meio que roubada) que eu tenho - um volume fininho chamado John Donne, o poeta do amor e da morte (J.C. Ismael Editor, 1986), com introdução, seleção, tradução e notas de Paulo Vizioli. Deve ter saído de campo há décadas: na Livraria Cultura não há referência nem como esgotado e os 18 resultados do Google são quase todos citações.
Eu já escrevi aqui várias vezes que meu poema preferido em língua inglesa é Ephemera, do Yeats. Mas nunca disse que o John Donne também tem seu lugar no meu Top Ten. É A valediction: forbidding mourning, um belíssimo poema de despedida e de promessa que me causa, a cada leitura, o mesmo arrepio de emoção nos versos finais. Taí: nunca tinha me ocorrido que despedida e promessa também estão no cerne de Ephemera. E não é por acaso.
Um comentário:
O post não é tão recente, mas tenho de comentar: adoro o Donne e o Yeats, tenho exatamente essa edição traduzida pelo Paulo Vizioli e acho lindíssimo "A Valediction" -sobretudo a imagem do compasso nas últimas estrofes (sei os últimos versos "by heart").
Beijos
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