Histórias de cronópios e de famas
Julio Cortázar (Civilização Brasileira, 1998)
Esta é a segunda vez que escrevo um segundo post sobre o mesmo livro desde que comecei o blog. A primeira - O livro no Brasil - foi distração. Agora, é intencional. O caso é que, depois das minhas melhores amigas insistirem muito, criei um (micro)perfil no Facebook. Ainda estou apanhando, não sei muito bem o que estou fazendo lá, mas, em todo caso, resolvi me inscrever em algumas comunidades sobre livros. Dei uma olhada em mais de 500 delas e, embora "Jonathan Safran Foer is extremely premium" e "I wish I could get amnesia so I could re-experience Harry Potter anew" tenham me tentado, acabei entrando apenas em duas discussões genéricas e numa outra sobre O morro dos ventos uivantes.
Eu teria entrado também numa comunidade sobre os cronópios de Cortázar, não fosse ela em espanhol. (Não adianta forçar: não leio, não entendo e não falo espanhol; prefiro nem tentar o portunhol.) E sempre que eu penso em Cortázar eu penso em Histórias de cronópios e de famas, e sempre que penso no livro penso em A foto saiu fora de foco, uma historinha simpática e tristinha que poderia ter sido feita pra mim, tamanha a fidelidade com que me descreve. No dia em que eu finalmente criar coragem de escrever sobre a depressão e a ansiedade, já sei o que usar como epígrafe.
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2 comentários:
E no dia em que vc escrever sobre os dois palpitantes temas, me diga onde, quando e como ler, please, são temas que me pertencem tb...:)
beijo,
clara
Clara, bem que eu estou tentando, mas é tão difícil... :-)
beijos!
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