Sharon Tyler Herbst e Ron Herbst (Barron's, 2007)
Sou chegada num dicionário. E num livro de cozinha, mesmo que estrangeiro (de preferência em inglês; até consigo intuir o francês e o italiano, mas melhor não arriscar). Logo, gosto bastante de dicionários de cozinha. Esse Food lover's companion - que tenho com outra capa, bem mais interessante que a da foto - é uma delícia não só para consultar em caso de dúvidas quanto a nomes de ingredientes, técnicas e vinhos mas também para ler... como literatura mesmo. Sim, existe louco pra tudo.
Já disse que livros de culinária são, para mim, um respeitável gênero literário. Escrever receitas não é tão fácil quanto parece. Nem definir, em termos compreensíveis e elucidativos, milhares (são mais de 6700 verbetes) de temperos, tipos de queijo, técnicas de cozimento, ingredientes em espanhol, italiano, japonês, francês, bebidas e produtos variadíssimos, de algas a tomates. É evidente que minha intenção não é decorar o dicionário, nem posar de bacana quando alguém fala em pirogi, molho rémoulade ou eggnog. Mas lendo uma entrada aqui, outra ali, acabo aprendendo várias coisas. Assim eu já sei que, quando voltar à França, vou comer um clafoutis de pêssego. E que quando estiver no México, bastará uma enchilada para matar minha fome.
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