Jim Dodge (José Olympio, 2006)
Li Fup há quase vinte anos e dele só mantive uma impressão: a sensação, crescente com o passar do tempo, de que o livro não merecia o status cool/cult que lhe dedicavam várias pessoas na época - e com o qual eu certamente concordei por um tempo, influenciada pelo homem que me apresentou à obra. Mas depois, quando alguém falava de Fup, eu pensava "é só um beat com trinta anos de atraso".
Na noite passada, o homem que me apresentou à obra me abraçou e me contou a história de novo, porque eu pouco me lembrava dela. Falou sobre vovô Jake e o uísque que ele fabricava, a obsessão de Miúdo por construir cercas e matar um porco, o encontro com Fup, a pata gorda que era o bicho de estimação de avô e neto. Eu pedi, e ele contou também o fim da história; acho que não entendi. E apesar de saber como é bacana ainda manter um vínculo forte com esse homem depois de quase vinte anos, eu continuei com a sensação de que Fup realmente não é pra mim.
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