Isa Silveira Leal (Brasiliense, 1983)
A série de lembranças da infância continua com essa história de detetives protagonizada por cinco garotas - "nada além de 18 anos" - que fazem com a avó um cruzeiro à Bahia. Durante a viagem, um valioso anel some da bagagem de uma passageira, e a turminha não sossega enquanto não descobre o que aconteceu. (Eu nunca vou me esquecer de um dos suspeitos, um sujeito chamado Heitor de Oliveira. No prédio em que eu morava havia um vizinho que, na minha imaginação, era a descrição perfeita do Heitor de Oliveira.)
Sem cachimbo nem boné, que eu li talvez aos 10, 11 anos, foi o livro que me fez ter vontade de conhecer Salvador. Não de navio, que nunca quis fazer um cruzeiro. Mas de ver o Bonfim, principalmente, e de cantar as músicas de Caymmi num passeio por Itapuã. Ah, sim: a história também é bacana. Para uma cabecinha romântica e curiosa, Isa Silveira Leal era a mistura perfeita de mistério e romance - algum dia escrevo sobre outro livro da autora com os mesmos ingredientes: Elas liam romances policiais.
Um comentário:
Eu também adorava essa autora!
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