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Helene Hanff (Penguin, 1990)
Esse livro está meio escondido, num cantinho da minha estante. Eu não o li, e acho que nunca vou ler. Dentro dele há uma carta que eu li apenas uma vez, e que não pretendo ler de novo. Não sei bem por que manter esses vestígios do passado, esses registros de tortura. Talvez porque façam parte da minha história, e isso baste.
Quando estive em Londres, muitos anos antes de ganhar esse livro e receber essa carta, eu já conhecia a história real da amizade epistolar entre uma escritora americana e um livreiro inglês que nunca se conheceram pessoalmente. Subi e desci a Charing Cross várias vezes, sonhando inconsciente com um encontro literário arrebatador. Quando ele veio, durou pouco. E acabou de vez com a vontade que eu tinha de ler esse livro.
Um comentário:
que pena... parece ser uma bela história, só vi o filme, ainda quero ler o livro.
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