Amyr Klink (Companhia das Letras, 2005)
Devorei esse livro aos 16 anos, como mostram as inúmeras anotações na minha agenda da época (sim, eu guardo cartas, cartões, diários e agendas da adolescência. São meu único tesouro). E me apaixonei por Amyr Klink. Não acreditei quando, ainda em 1986, ele foi fazer uma palestra para a turma de magistério do colégio onde eu estudava e um amigo meu (o querido, queridíssimo Bal) conseguiu que a diretora nos deixasse participar do encontro. A fã encontra o ídolo - e aos 16 anos, uau.
Simpatizo com Amyr Klink até hoje, mas nunca mais li os seus livros. Tenho a impressão, saída principalmente de uma frase copiada na agenda, de que embora ele seja um cara low profile, acaba sendo vendido pelas editoras como um produto edificante - tô tentando achar um eufemismo pra não dizer que os livros dele viraram meio auto-ajuda. É um pouco irritante desconfiar que suas louváveis jornadas e aventuras tenham se tornado apenas pano de fundo para os batidos siga-o-seu-sonho, você-também-pode-conseguir, depois-das-adversidades-vêm-as-bonanças. Mas pode ser só impressão.
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