sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Pollyanna

Pollyanna
Eleanor H. Porter (Scipione, 2008)

Foi o assunto de ontem na pizzaria. "Você também leu?" "Mas era aquela capa com o rosto de uma garota sardenta?" "E alguém se lembra de Pollyanna Moça?" Sim, sim e sim, respondi. Ganhei Pollyanna da minha avó, com a garota sardenta na capa, quando tinha uns 6 ou 7 anos - se bobear, ainda tenho esse exemplar perdido por aí, com o papel jornal se esfarelando.

"Ser Pollyanna" virou sinônimo de um otimismo exacerbado e ingênuo, mas eu duvido que alguém que tenha lido o livro na infãncia não tenha tentado se dedicar, também, ao jogo do contente. Era bobo demais, mas dava a ilusão de que tudo tinha um lado bom: da vizinha rabugenta ao acidente que deixa as pernas quebradas. Mesmo assim, entre os dois volumes eu prefiro Pollyana Moça - nele, a menina cresceu, a vida começa a cobrar seu preço e ela percebe, enfim, que o jogo nem sempre é solução. Além disso, tem romance e a expectativa de um grande mistério. Acho que vou ler outra vez.

Um comentário:

ana :: 1000 coisas para fazer antes de morrer disse...

Eu não tenho mais meu livro. Acho que nunca tive, devo ter lido um emprestado. Foi inesquecível. Eu ainda penso meio Pollyana. Odeio, mas penso.