Relíquias sagradas
Fred Vargas (Companhia das Letras, 2009)
Nem quando estou com excesso de trabalho consigo deixar os livros de lado - mas, no ritmo em que as coisas andam, só dá pra me dedicar a uma certa leitura fast food, que distraia e não me obrigue a pensar muito, como esse novo romance policial da francesa Fred Vargas. E foi graças ao excesso de trabalho que consegui terminá-lo, essa semana, durante os vôos de ida e volta a Belo Horizonte para uma reunião na bela Praça da Liberdade.
Precisei de pelo menos 100 páginas para me envolver direito com a história. Talvez isso não acontecesse se eu já tivesse lido os outros livros de Vargas que têm como principal personagem o delegado Adamsberg, da Brigada Criminal de Paris, e sua equipe de tenentes, brigadeiros e comandantes tão diversa quanto divertida. Em Relíquias sagradas, a autora mistura o "fantasma" de uma freira, uma enfermeira assassina, dois grandalhões mortos, o coração de um cervo, um tira novato de cabelo mechado, uma briga ocorrida há mais de 30 anos, violações de túmulos e uma antiga fórmula medieval - se é que eu não me esqueci de alguma coisa. E dá um jeito de juntar tudo, no final. Se ficou um senão, foi a história do gato. Mas meu irmão me garante que os animais são capazes de coisas aparentemente impossíveis...
sábado, 9 de maio de 2009
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