Árvores ornamentais na cidade de São Paulo
Jean Irwin Smith (Terceiro Nome, 2000)
Sou tão boa em botânica quanto em física quântica. Sei distinguir uma rosa de uma margarida, e olhe lá. Quando, em 2001, eu, B. e G. passamos um fim de semana em Ubatuba para, na volta, vermos a Festa do Divino em São Luís do Paraitinga, eu me apaixonei por uma árvore cheia de flores rosadas que aparecia ao longo de toda a estrada. "Ipês", B. explicou - ele tem o dedo verde, como Tistu, e sua casa é cheia de plantas exuberantes, uma árvore deliciosa no quintal e canteiros de ervas que me deixam com uma certa inveja branca.
Anos depois daquela viagem, descobri este livro belíssimo, em edição bilíngue, com aquarelas da autora - e que encontrei, hoje, esquecido na estante, durante a arrumação. Descobri também seu livro-irmão, Que árvore é aquela?, da mesma Jean Irwin Smith, que acabei dando de presente para um então amigo próximo. Mas meu querido ipê-rosa (gosto demais, também, do branco e do amarelo), assim como a quaresmeira e a pata-de-vaca, que hoje identifico com o maior prazer em minhas andanças pela cidade, estão no volume que comprei para mim. Seria tão bom se minha memória ajudasse a registrar também a aroeira, a cássia-grande, o jacarandá...
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