Xul Solar
Álvaro Abós (Editorial Sudamericana, 2004)
Conheci e me apaixonei pela obra de Xul Solar em dezembro de 2004, numa viagem a Buenos Aires. Foi também quando comprei esse livro, ainda que eu não fale nem portunhol e não tenha muita paciência para tentar entender o espanhol. Demorou, mas fui lendo aos poucos, confesso que pulando algumas partes que eu não compreendia, pelo menos pra me inteirar do básico sobre a vida do artista, um sujeito muito interessante que eu nunca tinha visto sequer citado em nenhum texto ou reportagem sobre a pintura latino-americana.
Mas Xul foi mais do que apenas pintor. Inventou idiomas como o neocriollo, criou um jogo esquisitíssimo (e muito bonito) parecido com o xadrez, foi amigo de Borges, contribuiu para a revista Martín Fierro... Entre os anos 20 e 50, só faltou virar a Buenos Aires cultural de cabeça pra baixo. Mais tarde, creio que em 2005, quando a Pinacoteca do Estado organizou uma excelente mostra das obras de Xul Solar, fui ver a exposição com o livro em punho. E descobri vários erros chatinhos, como nomes de obras incorretos. Infelizmente, o volume continua sendo a única referência que já encontrei, até hoje, sobre a vida e o fascinante trabalho desse argentino inspirador.
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
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