O último caso da colecionadora de livros
John Dunning (Companhia das Letras, 2009)
"Só o Kindle salva", pensei, ao saber que teria de ficar uma semana sem carregar peso, digitar e fazer movimentos bruscos com o braço direito, por causa de uma cirurgia. Foi tudo bem - e o Kindle realmente salvou, tão fácil que é de ler só apertando os botõezinhos com a mão esquerda. Mas eu imaginava que, com sete dias inteirinhos sem poder fazer absolutamente nada, a não ser ler e ver TV, eu devoraria três, quatro títulos em uma tacada, e acabei empacando neste aqui.
Foi meu terceiro romance com Cliff Janeway desde que descobri o detetive em A promessa do livreiro - nas férias, havia lido também Assinaturas e assassinatos (outra vez no Kindle, outra vez em inglês: The sign of the book). E foi o que menos gostei. Começa bem, termina relativamente bem, mas a maior parte da trama é muito cansativa: uma repetição sem fim de situações, algumas até inverossímeis, no chato ambiente das corridas de cavalos.
Janeway é chamado por um sujeito antipático e misterioso para avaliar a coleção de livros de um velhote que acabou de morrer. Não aceita. Mas acaba envolvido na história ao ver antigas fotografias e conhecer a filha do falecido.
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2 comentários:
Eu li o primeiro e logo em seguida, continuei com os outros. De fato, existe uma irregularidade no enredo, uma espécie de caroço, mas no geral a história é gostosa, principalmente com as informações paralelas, dos livros e daquele mercado de segunda mão. A sua resenha é bem informativa e lúcida. Gostei.
Oi Djabal, obrigada pela visita e pelo elogio. Ainda falta um para eu ler, "Edições perigosas" - acho que é o primeiro da série, não?
Abraço,
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