Natalie Bloom (Allen & Unwin, 2008)
Este livro é como aquelas propagandas de perfume importado exibidas nos canais da TV a cabo: lindas e sem importância nenhuma. Mas tenho um fraco por livros lindos, ainda mais quando tratam de pequenos prazeres, como sapatos, maquiagem, elegância, gente bonita. Pena que a relevância, aqui, seja realmente zero, principalmente pra quem, como eu, está tarimbada na leitura de obras mais consistentes a respeito de estilo.
A autora australiana, eu só soube durante a leitura, é dona de uma marca de cosméticos batizada com seu sobrenome - daí o trocadilho no título. Ou seja: tinha tudo pra dar dicas bacanas de cuidados com a pele, o corpo, já que é disso que se trata. Mas, embora ela não fique o tempo todo fazendo propaganda de sua empresa, o que já é boa coisa, pouco se aproveita de seus textos óbvios e cheios de clichês, na linha "beleza é indefinível, nada que se possa comprar", "viva rodeada de tudo o que você ama" ou "atitude positiva é sua luz interior; deixe que ela brilhe". Acho que só gostei de saber como são feitas flores de origami e de aprender um pouco sobre as diferentes texturas de maquiagem (matte, sheer, shimmer, satin, gloss). Ok, é fútil, mas eu já sabia desde o começo que era uma leitura fútil. E, pelo menos, o livro é bonito.
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